quinta-feira, 24 de maio de 2012

Descobertas Arqueológicas à Favor do Cristianismo


Descobertas Arqueológicas à Favor do Cristianismo

Ao longo dos anos, novas descobertas arqueológicas trazem à tona a veracidade de alguns relatos bíblicos e fortificam a possibilidade da existência da mais importante figura do Cristianismo: Jesus Cristo.

Veja algumas destas descobertas:

1. Túmulo do Apóstolo Filipe:

                Em 27 de Julho de 2011, de acordo com a agência turca Anadolu, o professor italiano Francesco D’Andria, no comando da exploração, afirmou que fora encontrado na cidade turca de Pamukkale, antiga Hierápolis, o túmulo do apóstolo Filipe.
                “Há anos tentamos encontrar o túmulo de Filipe. Finalmente o encontramos entre os escombros de uma igreja que escavávamos há cerca de um mês”, explicou o arqueólogo.
                Filipe foi um apóstolo de Cristo e mártir. Pregou o Evangelho na Palestina, Grécia e na Ásia Menor. Acredita-se que morreu crucificado de cabeça para baixo ou decapitado em Hierápolis em 80 D.C.





2.  Ossuário de Tiago, irmão de Jesus:

                Em Outubro de 2002 foi anunciado que uma caixa funerária que se acreditava ser do apóstolo Tiago havia sido descoberta. A caixa tinha uma inscrição que dizia, em aramaico, “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”. A legitimidade da caixa foi posta em xeque por mais de cinco anos. Acreditava-se que o trecho “irmão de Jesus“ era falso uma vez que naquele tempo costumava-se imprimir no caixão do indivíduo morto apenas a filiação. Contudo, especialistas no teste de carbono-14 afirmaram que a inscrição do nome de Jesus era antiga e, consequentemente, verdadeira.
                Tiago, o Bispo de Jerusalém, morreu em 62-69 D.C.

3. Ossuário da Família Que Condenou Jesus:

                Arqueólogos israelenses descobriram uma caixa funerária pertencente à família do sacerdote que comandou o julgamento de Jesus. O artefato de pedra data do primeiro século da Era Cristã e tem em torno de 2000 anos.
                A inscrição no ossuário diz, em aramaico, “Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri”. Caifás foi o sumo sacerdote do Templo de Jerusalém que, segundo as Escrituras, participou do julgamento de Jesus.
                O governo israelense afirmou que a peça estava nas mãos de traficantes de antiguidades, o que dificulta o estudo de seu contexto original. Mas a sua autenticidade já foi provada.

4. Primeira Prova da Existência da Belém Bíblica:

                Arqueólogos israelenses anunciaram em 23 de Maio de 2012 a descoberta de um selo feito de argila com a inscrição “Bat Lechem”, que pode ser a primeira prova da existência de Belém na época descrita na Bíblia.  Trata-se de uma esfera de argila que se usava para carimbar documentos e objetos. A peça foi encontrada nas escavações da Cidade de Davi, situada no povoado se Silwán, no território ocupado de Jerusalém Oriental.
                O descobrimento remete a uma época posterior, a do Primeiro Templo Judeu (1006-586 a.C.), citada no Antigo Testamento como parte do reino da Judeia.
                “É a primeira vez que o nome de Belém aparece fora da Bíblia em uma inscrição do período do Primeiro Templo, o que prova que Belém era uma cidade no reino da Judeia e possivelmente também em períodos anteriores”, assinalou o responsável pelas escavações, Eli Shukron, em comunicado.


Fontes:
Túmulo do Apóstolo Filipe:

Ossuário de Tiago, irmão de Jesus:

Ossuário da Família Que Condenou Jesus:

Primeira Prova da Existência da Belém Bíblica:



domingo, 6 de maio de 2012

O Universo: Maravilhas de Deus


Buraco-Negro

Imagem computadorizada de um buraco-negro
Um buraco-negro é uma região do espaço-tempo onde a gravidade é tão forte que nada que se aproxima dele, inclusive a luz, pode escapar. A teoria da relatividade geral de Einstein prediz que uma massa suficientemente compacta pode deformar o espaço-tempo para formar um buraco-negro. Ao seu redor existe uma superfície matematicamente definida chamada de horizonte de evento, que marca o ponto de não retorno. É chamado “negro” porque absorver toda luz que atinge esse horizonte, refletindo nada, como um corpo negro perfeito na termodinâmica. A mecânica quântica prediz que os buracos-negros emitem radiação como um corpo negro com temperatura finita. Esta temperatura é inversamente proporcional à sua massa, dificultando a observação desta radiação por buracos-negros de massa estelar ou maiores.


Apesar da possibilidade fundamental da existência deste objeto dentro da clássica teoria da gravidade de Newton, a teoria de Einstein faz com que os buracos-negros sejam inevitáveis dentro de certas circunstâncias. Com a descoberta de quasares em 1963 se tornou claro que objetos astrofísicos exóticos poderiam existir. Hoje em dia é aceito que os buracos-negros existem sob duas formas diferentes.

Existe um consenso geral de que existem buracos-negros no centro da maioria das galáxias. Em particular, existem evidências da existência de um buraco-negro de mais de 4 milhões de massas-solares em nossa galáxia, a Via Láctea.


Estrelas Hipergigantes

Ilustração da VY Canis Majoris, localizada na Constelação de Cão Maior.

Uma hipergigante é uma estrela com imensa massa e luminosidade. O termo “hipergigante” é comumente usado para as estrelas mais massivas encontradas, apesar de haver definições mais precisas. A luminosidade de uma hipergigante chega à escala de milhões de vezes maior do que a do Sol. Sua temperatura varia entre 3500 K e 35000 K. Quase todas as hipergigantes exibem variações de luminosidade ao longo do tempo devido à instabilidade de seu interior. Por causa de sua massa, o tempo de vida deste tipo de estrela é muito curto em escolas astronômicas: pouco menos que milhões de anos comparados aos quase 10 bilhões de estrelas como o Sol. Por isso, estas estrelas são extremamente raras e poucas são conhecidas.

Hipergigantes são difíceis de serem estudadas devido à sua raridade. Por razões ainda desconhecidas, parece existir um grande limite de luminosidade para as hipergigantes mais frias (as amarelas e vermelhas): nenhuma delas tem o brilho maior do que 500 000 vezes o do Sol.

A maior estrela conhecida é a VY Canis Majoris. É uma hipergigante vermelha situada na constelação de Cão Maior (do latim Canis Majoris). Seu diâmetro mede em torno de 1800-2100 raios solares e está a aproximadamente 4900 anos-luz da Terra. Se o Sol fosse uma formiga de menos de 2 mm de altura, a VY Canis Majoris seria um elefante com 3 metros de altura.

Hipernova

Eta Carinae: candidata a hipernova no futuro astronômico.
Uma hipernova refere-se a uma estrela imensamente larga que colapsa no término de sua vida. A radiação expelida por uma hipernova próxima poderia provavelmente acabar com a vida na Terra; contudo, nenhuma hipergigante está localizada próxima o bastante da Terra para nos ameaçar. Um grupo liderado por Brian Thomas, um astrofísico da Universidade de Washburn, no Kansas, EUA, conjecturou que uma hipernova pode ter causado a extinção em massa na Terra que ocorreu há 440 milhões de anos atrás, mas não há evidências.

Eta Carinae, da constelação da Carina, a 7500-8000 anos-luz do Sol, é uma grande candidata à se tornar uma hipernova no futuro.


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Fontes: